Psicoterapia de casal

As dificuldades amorosas não acontecem de repente, porém, na maioria das vezes, tomamos consciência do resultado de nossas atitudes muito tempo depois. Existem momentos em que parece que cada cônjuge fala uma língua diferente. Um fala laranja e o outro entende maçã! Dificuldades na comunicação eficaz são um dos motivos mais comuns na busca por psicoterapia de casal. Muitas vezes você não se sente valorizada (o) pelo seu parceiro (a), sente que seu afeto e energia para investir na relação estão no fim e pensa em separar-se. Essa é uma decisão que precisa ser bem avaliada, por que algumas vezes ela soluciona o problema, mas outras ela apena muda o formato. Outro aspecto é o avanço no ciclo de vida familiar que também pode ocasionar crises que antes não existiam. É muito diferente ter um filho quando ele tem 5 anos e quando ele tem 15. Estratégias adaptativas diante das mudanças são necessárias para um casamento saudável e feliz. Existem inúmeras situações em que essa abordagem é efetiva e recomendável, optando por essa alternativa é importante ter energia e motivação para investir no relacionamento.

Nesta modalidade terapêutica foco está na forma como o casal estrutura sua relação. Muitas vezes os casais, em uma tentativa de se adaptar a realidade, constroem padrões de interação que ocasionam desgastes, conflitos e não são efetivos na resolução dos problemas. Através da psicoterapia analisamos e corrigimos esses padrões favorecendo o ajustamento conjugal, de forma a possibilitar a compreensão dos conflitos e o aprendizado para lidar com futuras dificuldades.

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dúvidas comuns

Antes de tomar a decisão de procurar um psicólogo, você deve ter passado por uma reflexão. Será que eu preciso? Ele pode me ajudar? Ele vai me entender?

E aí, depois de muito pesquisar, você encontra a resposta: Sim, assim como todos, também tenho problemas, quero resolvê-los e acredito que o psicólogo pode me ajudar nessa!

Se chegou até aqui, você está de parabéns! Essa pode ser uma das melhores decisões que você tomou para manter um equilíbrio emocional e melhorar sua qualidade de vida!

Preparar

Ótimo, você tomou sua decisão! Agora é hora de escolher o profissional e marcar a primeira consulta! Fácil não é?

Para algumas pessoas nem tanto! A ansiedade e o nervosismo de encarar algo novo podem ser extremas! E aí voltamos para o nosso questionamento inicial, “O que é que vai acontecer nessa primeira sessão???”

Para que essas dúvidas não se tornem um obstáculo ao procurar um psicólogo, vou contar aqui um pouquinho do que você pode esperar desse primeiro contato!

Já!

Durante as primeiras sessões, você e seu terapeuta estão se conhecendo! Então é o momento dele conhecer suas queixas, de entender melhor como você está se sentindo para que ele possa se preparar e planejar como vai ajudá-lo. Existem diferentes abordagens na psicologia e isso varia de psicólogo para psicólogo. Entretanto, o papel dele é o mesmo independente da técnica utilizada!

O Psicólogo está ali para te ouvir, te acolher, e te ajudar! Ele também pode te auxiliar a se conhecer mais e se tornar mais consciente das suas ações! O Psicólogo não está ali para fazer julgamentos, ele deve te ouvir sem levar em consideração qualquer tipo de pré-conceitos! Ele também não vai sair contando por aí o que vocês conversaram durante o atendimento. Isso é totalmente sigiloso.

Primeira consulta com Psicólogo

No primeiro momento, é como conhecer qualquer pessoa! Então fique tranquilo, vocês irão se apresentar e provavelmente ele te perguntará qual o motivo de você ter ido lá! E tudo bem se você não souber a resposta! Vocês podem descobrir isso juntos! Você pode decidir o que quer falar. Pode ser algo que aconteceu, ou como você está se sentindo ultimamente.. Fique tranquilo, relaxe e diga o que sentir vontade. Com o tempo a relação entre paciente e terapeuta vai ficando mais forte e você se sentirá muito tranquilo ao conversar com ele!

Então, deu para perceber que a primeira consulta não tem porque ser temida não é? Corre lá, agende sua consulta! Você provavelmente sentirá uma grande mudança na sua vida! Se conhecer, entender mais seus sentimentos, saber lidar com eles, saber como resolver seus problemas da melhor forma são alguns dos benefícios que podemos encontrar indo ao psicólogo! Não podemos nos esquecer de cuidar mais de nós mesmos, inclusive da nossa saúde mental!

Se você já pensou em ir em uma Psicóloga, essas perguntas com certeza já passaram pela sua cabeça: O que eu devo falar na primeira consulta com psicólogo? Posso me abrir? Será que a ela vai ficar calada? Ou vai conversar comigo? Ela vai guardar segredo sobre o que eu falar?

Pensando nisso, preparamos esse conteúdo para você ficar tranquilo(a) na hora de realizar sua primeira consulta!

Em posição…

Essa é a pergunta de um milhão de dólares… e eu adoraria poder respondê-la com exatidão. O fato é que se trata de um trabalho subjetivo em que há um grande número de influências que interferem no processo de melhora. Assim, torna-se uma tarefa inglória definir com precisão o tempo que levará a psicoterapia. Apesar da similaridade humana, as pessoas são diferentes, justamente por isso, cada processo de psicoterapia é único. Cada pessoa difere em suas necessidades, em seu ritmo, em sua disponibilidade em mudar comportamentos e/ou pensamentos e em seus potenciais emocionais, físicos e intelectuais.

Muitos que procuram terapia querem saber como funciona…”Ta, mas vamos ficar só conversando?”, “Terapia é isso?” “Achei que íamos escrever, sei lá….” Há um mito no que diz respeito a “fazer terapia”. Como funciona? Quando é necessário? E por aí vai…. O fato é que terapia não é só uma conversa….ela pode parecer, mas é uma conversa orientada aos objetivos, tanto do terapeuta, como do paciente…
 
Quando uma pessoa procura a terapia, em geral está buscando o alívio para algum sofrimento. Esse desconforto é produto do ambiente no qual a pessoa vive, onde não está conseguindo interagir para alcançar aquilo que deseja ou não está tendo sucesso ao esquivar-se de situações aversivas. Em ambos os casos, a pessoa estaria se comportando sob condições adversas que lhe trazem sentimentos negativos. Tais sentimentos são expressos na terapia de maneira verbal e, neste sentido, conversar faz parte do processo terapêutico.
Mas a terapia não consiste apenas em uma conversa, pois o falar, por si só, não produz qualquer mudança significativa nas condições adversas presentes na vida do cliente. O relato verbal do cliente é útil para que o terapeuta componha as contingências (relações entre o cliente e seu ambiente) em operação na vida daquele, e são justamente essas contingências que serão o material de trabalho do terapeuta.
 
Após a análise das contingências em operação, o terapeuta procura traçar procedimentos para melhorar a atuação do cliente diante delas. Muitos destes procedimentos são compostos por instruções verbais, comentários, descrições etc. que visam aumentar o autoconhecimento do cliente sobre as variáveis que controlam seu comportamento e, finalmente, modificá-las. Assim sendo, o conversar durante a sessão não é um mero bate-papo, com conselhos aleatórios que poderiam ser dados por qualquer outro interlocutor, como um parente ou amigo. Pelo contrário, o conversar tem a função de promover o autoconhecimento, cuja origem é social e, portanto, a forma mais fácil e rápida de atingi-lo seria através de uma conversa, onde o ouvinte – no caso, o terapeuta – daria dicas para o falante de quais eventos devem ser observados.
 
Como diria Skinner (1974, p.31), “o autoconhecimento é de origem social. Só quando o mundo privado de uma pessoa se torna importante para as demais é que ele se torna importante para ela própria. Ele então ingressa no controle de comportamento chamado conhecimento. Mas o autoconhecimento tem um valor especial para o próprio indivíduo. Uma pessoa que se ‘tornou consciente de si mesma’ por meio de perguntas que lhe foram feitas está em melhor posição de prever e controlar seu próprio comportamento”.
 
É por essa razão que a terapia é, em sua maior parte, verbal, o que acaba parecendo apenas uma conversa, embora as técnicas e procedimentos adotados sejam bastante específicos e tenham função diversa de um bate-papo informal.
 
Psiquiatra

Profissional da medicina que se especializou na psiquiatria, área que trabalha na identificação, diagnóstico e tratamento medicamentoso das patologias mentais. Logo que surgiram, no século 18, os psiquiatras trabalhavam apenas em hospícios. Por isso, muitas pessoas ainda acreditam que o psiquiatra trata pessoas loucas.

O psiquiatra utiliza medicamentos para tratar o adoecimento mental. Seu foco é a identificação de uma desordem mental e a realização do tratamento por meio de ajuste da medicação e acompanhamento do quadro. O principal objetivo dos medicamentos é a redução dos sintomas e a melhora da qualidade de vida do paciente.

A duração do tratamento varia conforme a resposta do paciente e o tipo de patologia, sendo que algumas desordens mentais necessitam de medicação constante. É o caso, por exemplo, da esquizofrenia e da bipolaridade.

Psicólogo

O psicólogo tem formação superior em Psicologia, ciência que estuda os processos mentais (emoções, sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. Ele pode escolher se especializar em alguma abordagem específica, como Terapia Cognitiva Comportamental.

Por meio de conversas e técnicas psicoterápicas, este profissional busca identificar as causas que levaram o paciente ao adoecimento mental ou ao comportamento disfuncional.

O psicólogo tem foco no comportamento humano e nos processos mentais, buscando compreender o paciente em sua dimensão biológica, psíquica e social. A partir dessa compreensão, ele sugere formas de promover transformação e proporcionar uma vida mental mais saudável e harmoniosa.

O tratamento geralmente é realizado por meio de encontros semanais, com duração de 50 minutos a 1 hora. A duração do tratamento depende da abordagem e do caso do paciente, variando de meses a anos.

Atualmente, além de tratar das doenças psicológicas, o psicólogo proporciona autoconhecimento e consciência para que o ser humano aprenda a lidar de uma forma mais leve com as adversidades da vida. Uma pessoa que conhece a si própria melhora a autoestima, a autoconfiança, as relações interpessoais e, consequentemente, a satisfação na vida.